domingo, 16 de agosto de 2009

ELVIS PRESLEY



No dia em que passavam 32 anos, sobre a morte de Elvis Presley, em Memphis, o Diário de Notícias dedicou mais de uma página á morte do rei do "rock'n'roll".
Não me lembro onde estava, no dia da sua morte, nem me recordo do modo como recebi a notícia, o que não deixa de ser natural, porquanto ela terá passado completamente despercebida, em Portugal.
Tal como se pode ler nessa crónica do DN, só a 18 de Agosto de 1977 seria dado
"algum destaque" á morte de Elvis, remetendo-nos para "o artigo, da autoria de Raul Caiado", que afirmava, a dado passo, "Elvis Presley, cujo talento e creatividade eram minúsculos...", para concluir: "Foi uma notícia de ontem. Elvis morreu. Amanhã já ninguém se lembra."
O engano não poderia ser maior, como o jornal, agora, reconhece, e canções como "Love me Tender", "It´s Now or Never" ou "Suspicious Minds", entre muitas outras, que fizeram as delícias da minha geração, serão, sempre, intemporais.
Se é que alguém tinha dúvidas, o artigo do DN vem provar que, na política, como na música, o regime salazarista, e os seus seguidores, raramente foram capazes de fazer a distinção entre a obra prima do mestre e a prima do mestre de obras...

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