domingo, 21 de março de 2010

E VIVA O BENFICA !


Terminara o jogo e o Benfica acabara de conquistar a Taça da Liga, batendo o FCPorto, na final, por 3 bolas a zero.
Na aldeia Fala Só, onde a maioria dos habitantes é simpatizante do Benfica, como acontece na maioria das aldeias de Portugal, sentia-se um ambiente de festa.
Na Tasca do Manuel havia sido hasteada a bandeira do Glorioso, como sempre acontece quando da conquista de mais um troféu.
Apesar de comerciante, o Manel nunca escondeu as suas preferências benfiquistas, jamais se negando a sair em defesa do seu clube do coração sempre que algum cliente tentava apoucar o Glorioso.
Terminado o jogo, o compadre Zé entrara na Tasca com a alegria estampada no rosto.
-Ah Manele, aquilo é que foi uma joga de bola. Que grande tarêa!
-Nem me fale, compadre Zé, que eu nem consegui servir os clientes direito. Aquela equipa é uma máquina. Entram uns, saem outros, mas a equipa continua a dar conta do recado. Até dá gosto!
-Têm razã, sim senhore. Até dá gosto ver os moços jogar.
-E tem mais, é que mesmo quando os árbitros prejudicam o Benfica, como foi o caso de hoje, a equipa joga e ganha na mesma.
-É verdade, Manele, é isso mesmo. Vocemessê viu a pouca vergonha que foi com o Bruno Alves? Mas o que é que aquele magano precisa fazere até que os árbitros se dignem expulsá-lo do campo? O homêm bate, insulta, reclama e os árbitros moita carrasco. É como se nã fosse nada com eles.
-Sabe, compadre Zé, eu nunca entendi como é que funciona essa coisa dos sumaríssimos. Só sei que o Javi Garcia foi castigado, e muito bem, por ter agredido um jogador do Nacional sem que o árbitro se tivesse apercebido. Mas agora sempre quero ver o que é que a Liga vai fazer com as agressões do Bruno Alves e do Raúl Meireles...
-Se calhar nada, Manele, se calhar nada. Eles falam que o Benfica é que é beneficiado mas, vai-se a vere, e é o costume. Os árbitros acabam sempre protegendo o Porto. Hábitos antigos, é o que é!
E lá ficaram conversando sobre as ocorrências do jogo, não sem deixarem de notar que, estranhamente, ou até nem tanto, o Mestre Luís e o Carlos tardavam em aparecer...
-Deixe lá, compadre Zé, que não perdem pela demora. Eles vão ter que sair da toca e amanhã também é dia...

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