sábado, 27 de junho de 2009

DESRESPEITO


O contrato que a SAD do Benfica acaba de assinar com a Sagres, por um período de 12 anos, por cerca de 40 milhões de Euros, exemplifica o modo como Luís Filipe Vieira tem tratado os assuntos do Benfica.
Formalmente, e porque o contrato é com a SAD, não existe obstáculo á assinatura, pois os dirigentes estão em funções e no exercício do seu mandato. Contudo, e como é frequente, Viera “esqueceu-se” que o Sport Lisboa e Benfica é o principal accionista, e que o administrador que representa o Benfica está demissionário, tal como ele.
Neste contexto, a assinatura do contrato é ilegítima e configura mais uma, das muitas, faltas de respeito ao Clube aos seus associados.
Mas, independentemente da legitimidade, ou não, para assinar o contrato, a sua duração pode, e deve, ser questionada.
Doze anos é uma “eternidade”, e com a velocidade a que temos assistido ás transformações no mercado, não é razoável que se assinem contratos cuja duração ultrapasse os 5 anos, tanto mais que o mandato dos actuais administradores está a terminar, e cada mandato dura 3 anos.
Contrariamente ao discurso oficial, a prática da actual administração da SAD não dá garantias de que os fundos originados pelo “desconto” deste contrato possam ser bem aplicados, pelo que a única coisa que podemos tomar como certa é a antecipação de receitas, o que não sendo uma novidade no Clube, tem conduzido aos resultados que todos conhecemos…
Como benfiquista, considero chocante a assinatura deste contrato, em véspera de eleições, e espero que os sócios penalizem, adequadamente, nas urnas, estes dirigentes, cuja conduta não honra o Sport Lisboa e Benfica.

Sem comentários:

Enviar um comentário