sexta-feira, 14 de maio de 2010

EM VIA DE EXTINÇÃO?


Que me perdoem os meus amigos sportinguistas, mas não resisti a esta pequena provocação, a propósito do estudo publicado pela revista Science, parcialmente divulgado pela TVI24, que abaixo reproduzo.
A fazermos fé nas conclusões do estudo da Science, é bom que os lagartos se cuidem, até porque, a manter-se o longo período de jejum, em matéria de conquistas do campeonato nacional de futebol, existe um sério risco de extinção, a longo prazo.
Tal como o estudo refere, se não se alimentarem suficientemente, de títulos, acrescento eu, acabarão por morrer, não se reproduzem e desaparecerem.
E eu, que sou benfiquista, não desejo o desaparecimento dos lagartos. Continuem a ganhar poucas vezes, mas não desapareçam.
Afinal, as vitórias do Glorioso, sem ter os lagartos para amolar, não teriam o mesmo sabor...

"Um grupo de 26 cientistas de 11 países concluiu que os lagartos são uma espécie em vias de extinção. A culpa é do aquecimento global.Os investigadores calculam que 40 por cento das populações de lagartos serão extintas até 2080. Se falarmos em espécies, 20 por cento vão desaparecer até lá, caso o padrão de emissões de gases-estufa se mantenha como actualmente.«Os lagartos são elementos indicadores muito bons das relações com a temperatura do ambiente, porque são muito sensíveis às variações de calor», explica o investigador Carlos Duarte Rocha, ao Globo.Para os especialistas, ainda há tempo de evitar estas extinções, desde que a poluição reduza efectivamente. É que os vivem regulam a tempertura do corpo pela temperatura do ambiente. «O lagarto se expõe ao sol para atingir uma determinada temperatura corpórea, depois vai para a sombra, depois volta para o sol a fim de «fazer manutenção»», explica Rocha.«Mas com a desregulação resultante do aquecimento» já não conseguem fazê-lo. Daí forma-se um ciclo vicioso: não aguenta a temperatura, abriga-se, e fá-lo tão rapidamente que não se alimenta o suficiente e, ao fim de algum tempo, acaba por morrer. Não se reproduz, a espécie desaparece."

O Estudo vem publcado na revista Science link externo.


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