domingo, 13 de fevereiro de 2011

PAI



Dois anos são passados, quem diria,
A morte ali, à espreita, sorrateira,
Para nos privar da tua companhia.
E nós, teus filhos, à tua cabeceira,
Como há tantos anos não acontecia...

Lembrar-te é fácil, difícil é escrever,
Porque a saudade, essa, não se vai.
Estou sem palavras, "chincha", querido Pai,
Para uma homenagem digna do ter Ser...
Homens, como tu, não deviam morrer!

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