A menos de 15 dias da noite de Natal, começaram a chegar as mensagens...
Amigos, conhecidos, e até pessoas com quem me cruzei, esporádicamente, ao longo da vida, deram início a um ritual que, na esmagadora maioria dos casos, apesar da beleza do conteúdo das mensagens, pouco mais é do que o cumprimento de uma "obrigação".
E dei comigo a pensar como, com o passar dos anos, a partir dos 50, comecei a reduzir a minha participação no ritual, talvez porque tenha percebido, finalmente, que muitas das pessoas que me mandam mensagens estão, na verdade, pouco preocupadas com a qualidade do meu Natal...
Acrescento, até, que, com a maioria dessas pessoas, o meu contacto se resume a duas mensagens anuais, via sms:
Uma no Natal, e outra no Ano Novo.
Ainda que em número não significativo, alguns estendem esse contacto a quatro mensagens, não se esquecendo do meu aniversário, nem da celebração da Páscoa, à qual, confesso, não atribuo nenhum significado.
E é para poupar, a todos, esse custo, tanto mais que estamos em período de crise, e o dinheirinho faz falta para outras coisas, que quero declarar, formalmente, que todos os meus "conhecidos", e os "falsos amigos", estão dispensados dessa formalidade.
Para com todos os meus amigos, e familiares que se incluam nessa categoria, eu me encarregarei de tomar a iniciativa, mais perto da noite de Natal, telefonando-lhes, para ter o prazer de ouvir a sua voz e lhes expressar aquilo que, do coração, lhes desejo.
A todos os outros, a cujas mensagens não deixarei de responder, por mera questão de educação, limitar-me-ei a desejar-lhes o mesmo que, do coração, me desejarem a mim...
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