terça-feira, 1 de junho de 2010

SOB O SIGNO M & M

No domingo, na TVI, o professor Marcelo aceitava, sem discussão, a presença de 300 mil pessoas na Manifestação promovida pela CGTP, coisa que nem a sindicalista responsável por anteriores contagens ousara fazer. Deu-lhe jeito, para criticar o primeiro-ministro, mas não lhe ficou bem...
Estava dado o mote para uma semana M&M, com cada um a poder escolher o papel que mais lhe convém...
Em Madrid, Mourinho surgiu mais cauteloso do que é costume, embora sem Medo, não fazendo promessas que não a de trabalhar para que o Real Madrid possa voltar a conquistar os títulos de que tem estado arredado. Inteligente, sabedor das dificuldades que o esperam, moderou o discurso, que não a ambição e isso acabará por jogar a seu favor...
Em Marrocos, Mais exportações motivavam o empenhamento de Sócrates, tal como já fizera no Brasil e na Venezuela. As dificuldades são muitas, mas o primeiro-ministro não pode ser acusado de não se esforçar para promover as exportações portuguesas e o investimento estrangeiro no país...
Já em Lisboa, Mário, de apelido Soares, encarregava-se de confirmar que não apoiaria Manuel, de apelido Alegre, aproveitando para criticar Sócrates e o PS pela decisão de apoio ao poeta.
Soares não tem memória curta e por detrás daquele seu ar bonacheirão está um político implacável, mesmo para com os seus antigos amigos e "compagnons de route". Ontem, Salgado Zenha, hoje, Manuel Alegre...
Na Covilhã, o Mister Queirós prepara a fase final do Mundial, sem conseguir congregar o entusiasmo de outras campanhas. Pode ser que as baixas expectativas acabem por favorecer a selecção portuguesa...
No país, com a publicação do decreto-lei que autoriza o casamento "gay", o presidente Cavaco Silva ficou em maus lençóis e os Mariquinhas anunciam o seu empenhamento em defesa da adopção de Meninos e Meninas. Era de esperar e aguardam-se as cenas dos próximos capítulos...
Em geral, a conflitualidade domina, com os políticos e a comunicação social parecendo pouco preocupados com a defesa dos interesses do país, secundados por uma elite que sempre viveu à conta do Estado e uma opinião pública facilmente manipulável. A crise parece servir para tudo menos para congregar boas vontades...
Tinha razão o general romano, no século III antes de Cristo, na carta que escreveu ao imperador, quando da conquista da Península Ibérica: : "Há na parte mais ocidental da Ibéria um povo muito estranho: não se governa, nem se deixa governar!".
Aguarda-se Mais do Mesmo!

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