O Comité do Nobel decidiu atribuir a Barack Obama o prémio Nobel da Paz.
Desde a apresentação da sua candidatura á presidência dos Estados Unidos, e mais ainda depois da sua eleição, que procuro seguir o percurso de Obama com atenção.
Confesso-me seu admirador, em vários domínios, nomeadamente no que respeita á defesa de um relacionamento entre os povos baseado na diplomacia e no respeito do direito á diferença. Sem esquecer, é claro, a defesa de um mundo sem armas nucleares, o que, ao que parece, terá sido decisivo para a atribuição do prémio.
Parecendo-me inequívoco o esforço, e o desejo, de Obama, no sentido do desanuviamento das tensões internacionais, tão do agrado do seu antecessor, em especial no que diz respeito á Coreia do Norte e ao Irão, admito alguma desilusão pelo prolongamento do embargo a Cuba...
Obama representa, inequívocamente, um sinal de esperança para a criação de um novo modelo de relacionamento entre as nações e os povos, e o meu desejo é o de que este prémio possa constituir mais um incentivo para que prossiga nesse caminho.
Apesar de me parecer que a atribuição foi feita por antecipação...
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