Terminou um dos mais longos períodos eleitorais de que tenho memória, senão mesmo o mais longo.
O País agradece, pois os políticos terão, agora, tempo para se dedicarem aos verdadeiros problemas que nos afligem.
Os grandes vencedores foram, sem dúvida, o Partido Socialista e o seu secretário-geral, José Sócrates, apesar das complexas análises para demonstrar o contrário...
O PSD sofreu derrotas importantes, nas legislativas e autárquicas, e Manuela Ferreira Leite terá, agora, de enfrentar uma oposição interna muito combativa...
Para o Bloco de Esquerda, as autárquicas vieram confirmar que não compensa dizer mal de tudo, sem estar disponível para viabilizar soluções.
Talvez que Francisco Louçã e os seus pares tenham aprendido alguma coisa...
O PCP, sob o disfarce da CDU, consolidou a sua posição autárquica e viu o seu peso relativo, a nível nacional, diminuído.
Já o CDS, de Paulo Portas, com o consolo de ter beneficiado do eleitorado descontente do PSD, nas legislativas, continua em perda, em matéria de autarquias.
De Felgueiras, e Marco de Canaveses veio um sinal de esperança, com os eleitores a demonstrarem que existem bons motivos para estarmos confiantes no futuro.
Agora, que acabaram as eleições, seria bom que todos os partidos assumissem as suas responsabilidades, em matéria de governação do País.
Portugal precisa, e os portugueses agradecem.
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