Li a notícia no jornal "A Bola" e nem queria acreditar !
O Sport Lisboa e Benfica não se fez representar na homenagem a José Torres, uma das "velhas glórias" do Clube, que teve lugar em Tomar, e que contou, entre outros, com a presença do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, dos seus ex-companheiros Toni e António Simões, bem como de Hilário, "velha glória" do Sporting e da selecção nacional.
A Federação, num gesto que quero saudar, arrematou a escultura "Bom Gigante-Memória que Pensa", da autoria do escultor José Coelho, por € 2.500, num leilão que se destinava a auxiliar José Torres, debilitado com a doença de Alzheimer.
Coitado do Bom Gigante, que logo havia de atravessar esta fase da sua vida num período em que, quem manda no Benfica não tem nenhum respeito pela sua História, apesar dos discursos em sentido contrário...
Infelizmente, esta ausência só é de estranhar se nos esquecermos que, ao fim de seis anos desta presidência, a história do Clube continua " encaixotada", apesar dos milhões de euros desperdiçados em contratações, e indemnizações...
O tempo que Vieira gastou em declarações, para justificar a sua condição de sócio do Futebol Clube do Porto, há 24 anos, e a considerar-se ofendido por muitos que, como eu, duvidam do seu amor ao Benfica, teria sido mais bem empregue na presença nesta homenagem, a um enorme jogador e grande Homem, que devia merecer mais respeito, por parte de quem, transitoriamente, está encarregue de representar o Benfica, e os benfiquistas.
Durante muito tempo, Portugal só foi conhecido, no estrangeiro, pela Amália, pelo Benfica e pelo Fado.
Permitam-me, então, que usurpe, e transforme, uma frase do "velho" Alfredo Marceneiro, para, em conclusão, dizer o seguinte:
Não é benfiquista quem quer ! Só é benfiquista quem sente !
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