Tenho a convicção de que todos, crentes, ou não, reconhecem o sucesso desta visita, apesar de ter ocorrido num período em que a igreja católica tem estado debaixo de fogo, devido aos casos de pedofilia.
Bento XVI encarregou-se, ainda antes da partida do avião que o conduziria a Lisboa, de condenar os comportamentos desviantes de alguns membros do clero, de forma clara e inequívoca, e o apoio popular a esta visita tratou de calar aqueles que a criticavam, seja pelos custos envolvidos, seja pela tolerância de ponto concedida aos funcionários públicos.
Bento XVI, que tem a seu desfavor o facto de ter sucedido a João Paulo II, talvez o mais mariano e popular de todos os Papas, demonstrou não ser apenas um brilhante intelectual e viu a sua popularidade substancialmente aumentada, entre os portugueses.
Como agnóstico, embora incapaz de ficar indiferente ao culto mariano e em particular ás celebrações do 13 de Maio, em Fátima, fiquei feliz com o modo como decorreu esta visita.
E a mensagem de Amor e de Verdade que o Papa Bento XVI nos quis deixar deve merecer uma séria reflexão, independentemente das convicções religiosas de cada um.
Crentes, ou não, é preciso que tenhamos esperança num mundo melhor e que saibamos contribuir para a sua construção, com a mesma alegria e entusiasmo com que milhares de fiéis receberam o Papa Bento XVI.
No momento da sua partida, como português, apenas três palavras:
Obrigado Santo Padre!
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