Cetra era o escudo usado pelos Lusitanos. Este é o meu cetra, para defesa das minhas opiniões e evitar que a memória se perca...
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
QUEM VÊ CARAS...
Morreu Mário Bettencourt Resendes!
O povo costuma dizer que, "quem vê caras não vê corações", mas, a ser verdade, eu acredito que, o Mário era uma das excepções que confirmam a regra.
Não tive o prazer de o conhecer, pessoalmente, mas o seu rosto e o seu sorriso irradiavam simpatia, a qual, aliada ao seu grande talento e qualidade profissional, muito terá contribuído para lhe granjear o respeito e admiração, não só do público, como também dos seus colegas de profissão.
Que não soubesse, nunca adivinharia que o Mário conviveu, e combateu, durante muitos anos, com a doença que o viria a vitimar, e o modo como sempre lidou com essa situação é revelador da sua grandeza humana.
O Mário foi um grande jornalista, um excelente director, do Diário de Notícias, do qual era, actualmente, Provedor, e revelou-se um lúcido, e perspicaz, comentador televisivo.
Eu, que aprendi a conhece-lo, e admirá-lo, nessa qualidade, atrevo-me a acrescentar, que era um homem bom, baseado em tudo o que li, e ouvi, a seu respeito, ao longo dos anos.
E tenho para mim que os homens bons nunca morrem, que mais não seja porque outros homens bons se encarregarão de não deixar morrer a sua memória e o seu exemplo.
Por isso acredito que, apesar de nos ter deixado, fisicamente, Mário Bettencourt Resendes permanecerá como uma das grandes referências do jornalismo português, e, nessa medida, como um exemplo a seguir, por todos aqueles que decidam fazer do jornalismo profissão.
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