terça-feira, 24 de agosto de 2010

O GRANDE AMOR DA MINHA VIDA!


Hoje, ao final da tarde, quando forem precisamente 18 horas, passam 31 anos sobre o acontecimento que fez de mim o homem mais feliz do mundo.
O bebé de ontem cresceu, aprendeu, fez-se um homem, no pleno sentido da palavra.
Claro que todos os pais pensam que os seus filhos, enquanto pequenos, são os melhores do mundo e eu não fujo à regra.
Mas, para mim, mesmo um homem feito, com todas as suas imensas qualidades e alguns defeitos, o meu filho continua a ser o melhor do mundo e assim continuará a ser até que a morte nos separe.
Neste dia, em que o meu filho comemora o 31º aniversário, há um tropel de imagens e situações que me vêm à memória, de entre as quais se destacam, naturalmente, muitas das que se relacionam com o seu nascimento.
O meu pai, que correu para o quarto da maternidade, para me dar a notícia, já não está, fisicamente, entre nós, para poder celebrar comigo, mas este dia também é dele. Dele e da minha avó Rogélia, os dois pilares mais importantes da minha adolescência e do início da minha vida adulta.
Onde quer que eles estejam, eu sei que partilham comigo este momento de alegria e sabem o quanto me esforcei para incutir no meu filho os valores e princípios que me deixaram em herança.
Outros houve que partiram, uns fisicamente, outros não, mas também estes acabam por ser lembrados. Afinal, a memória tem de ser preservada e respeitada, mesmo a daqueles que escolheram o caminho da separação...
Mas porque é do aniversário do meu filho que se trata, a minha homenagem vai, naturalmente, para a mãe, a Ana, que o gerou e transportou no ventre, e teve de enfrentar um parto complicado, para que eu pudesse ter o meu bem mais precioso.
Estou-lhe eternamente grato por isso e os meus parabéns vão, naturalmente, também para ela.
Afastados no quotidiano, partilhamos a maior riqueza que os pais podem ter, e desse ponto de vista, tenho a certeza de que ela, como eu, sabe que somos os pais mais ricos do mundo.
Daqui a alguma horas, estaremos os três reunidos à volta da mesa do almoço, e recordaremos, decerto, alguns momentos destes recheados 31 anos, bem como os amigos e familiares que, tendo sido importantes nas nossas vidas, e foram tantos, merecem o nosso reconhecimento. Para todos, em nosso nome, muito obrigado!
Ao meu filho, para além dos habituais parabéns e votos das maiores felicidades, quero dizer-lhe o quanto me sinto orgulhoso pelo seu comportamento.
O jovem fez-se um Homem, que sabe honrar os valores e princípios que lhe foram transmitidos ao longo da vida, e demonstra uma nobreza de carácter ao alcance de poucos, como ficou bem demonstrado neste último ano.
Tu, Frederico, tens sabido dar sentido ao desejo expresso naqueles versos de Ilídio Sardoeira, que um dia eu copiei para a minha pasta da escola, e tantas vezes recitámos juntos:
Sê sempre um Homem com os homens dentro
Que a palavra que cales ou que dês
Traga consigo, como tronco de árvore
A vertical firmeza do que és.
Obrigado meu filho, por me retribuíres, com juro elevadíssimo, todo o investimento na tua educação e formação.
És o grande amor da minha vida! Sê feliz!

PS: Uma nota final, para realçar uma falha imperdoável: Por este caminho, não chego a ver netos...

Sem comentários:

Enviar um comentário