Num período em que se vai iniciar a discussão do Orçamento Geral do Estado, em Portugal, a ideia parece-me excelente.
Pela sua originalidade, e criatividade, é bem o exemplo da irreverência brasileira, ao seu melhor nível.
O Instituto Maurício de Nassau, no Recife, resolveu instalar um placard, no perímetro da faculdade, que possibilita aos recifenses saberem, de forma actualizada, quanto é que o país arrecada de impostos e taxas, municipais, estaduais, e federais, ao longo do ano.
Não sei se, de posse de esta informação, os pernanbucanos, e os recifenses, em particular, se tornaram mais exigentes, relativamente aos gastos, supérfluos, da administração pública, mas quero acreditar que sim, até pelas reacções, desfavoráveis dos governantes, naturalmente, á sua instalação.
Os números são impressionantes, se tivermos em consideração que respeitam, apenas, aos 4 primeiros dias do ano, e, apesar da dimensão do país, tanto dinheiro arrecadado tem de servir para melhorar, significativamente, a qualidade de vida dos brasileiros.
Reconheça-se, contudo, que, o presidente Lula, quando abandonar o poder, na sequência das eleições presidenciais, este ano, deixará saudades, pois é inequívoco o contributo dos seus governos, para melhorar a vida dos brasileiros mais necessitados.
Mas é bom que os cidadãos tenham uma ideia do que são as receitas do país, para melhor poderem aquilatar do modo como são gastas.
A generalização dos impostômetros, que acho de uma tremenda originalidade, parece-me uma excelente ideia, e atrevo-me a sugerir que, as nossas universidades patrocinem a instalação de um placar idêntico, em todas as cidades portuguesas.
O povo ficaria mais informado, e o Estado, quem sabe, talvez tivesse vergonha, e decidisse reduzir os gastos supérfluos...
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