(...)"Ficou mesmo a ideia de que a honradez não é necessária e que os valores éticos e a verdade são dispensáveis. Alguns até podem querer festejar tal sentença, mas não podem esperar ser reconhecidos como gente séria e honesta, porque isso todos o sabemos - mesmo os que redigiram a sentença - eles não o são. Podem tentar absolver essas pessoas, mas não tenham dúvidas que a História já os condenou."(...).
Por mim, nada de surpreendente...
Afinal, as personagens limitaram-se a cumprir o guião da "Parábola":
Naquele tempo, andava o pai do "Sacerdote", Augusto Duarte, por "maus caminhos".
Incapaz de regenerar o progenitor, o "Sacerdote" solicitou os bons ofícios do "Bispo", Pinto de Sousa, para conseguir uma entrevista com "Papa", Pinto da Costa.
Tudo natural !
Afinal, "Papa é Papa", consegue "favores divinos" que não estão ao alcance de outros membros da "Igreja", não sendo de estranhar que, na sua infinita bondade, tenha aceite receber o "Sacerdote", na sua residência, acompanhado do "Bispo", e prometido interceder, na recuperação do progenitor tresmalhado.
Se houve, ou não, uma "contribuição" para o "Sacerdote", é um "religioso segredo", mas "Santa Carolina", também presente, garantiu que sim, acrescentando que se destinava ao pagamento da "missa", encomendada pelo "Papa".
Bem vistas as coisas, tudo de acordo com os princípios da "Igreja". O "Papa" não diz missa, manda dizer...
Também não foi possível apurar, se a "encomenda da missa" era por antigos devaneios do progenitor, ou se também se destinava a prevenir "pecados" futuros, assim como nada foi dito quanto à possibilidade de o "Papa" poder ter recorrido aos "bons serviços" do "Sacerdote" na realização de outras "missas"...
Sabe-se, contudo, que o "Bispo", que promoveu o encontro e a tudo assistiu, estava acusado de manipular a classificação dos "Sacerdotes", havendo até quem diga que por influência do "Papa", mas isso são as "más línguas", ao serviço do "vermelho" Satanás...
Testemunha no processo, o "Cardeal", António Mortágua, profundo conhecedor do funcionamento da "Igreja", admitiu que se pagava para a realização de "missas", embora dois mil e quinhentos Euros fosse muito pouco, para se dizer uma"missa Papal".
"Quinhentinhos" ? Nem pensar ! "Só se fosse para o aquecimento"...
Antigo integrante do "Conclave", com fortes aspirações a "Papa", o "Paladino" Luís Filipe Vieira, apressou-se a condenar o "pagamento das missas" e o excesso de influência do "Papa" nos assuntos da "Igreja", declarando, com a solenidade exigida, que "a História já os condenou". Não referiu Deus, mas deve ter sido um lapso...
Para contrariar o ditado popular, Deus dormia uma sesta enquanto tudo isto decorria...
Valha-nos Deus !
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