Um artigo, assinado por Duda Teixeira e Carolina Romanini, intitulado "Quanto mais caro melhor", exemplifica, na perfeição, a perseguição movida aos fumadores, nos dias que correm.
Fiquei a saber que existem, no Mundo, 1300 milhões de fumadores, num artigo onde se afirma que "(...)os fumantes custam fortunas aos sistemas de saúde pública(...) e que "(...)Parece claro que, um dia, o cigarro será lembrado como uma esquisitice do passado da humanidade(...)".
Mas também registei que, no Brasil, os impostos ligados ao tabaco ascendem a 7000 milhões de Reais, destinados à Previdência Social, à Saúde e ao Seguro-Desemprego.
E não deixa de ser curioso que, no seu zelo, os articulistas não refiram quanto custam os "fumantes" brasileiros ao sistema de saúde público, nem se são, ou não, contribuintes, líquidos, para o sistema...
E eu, que sou fumador, não resisto a perguntar, porque será que, com tanto ódio ao fumo e ao tabaco, não advogaram a proibição da sua venda ? Será com medo da perda de receitas, que a todos beneficiam ?
No que me respeita, dispenso todos os que, a pretexto de se preocuparem com a minha saúde, me querem privar da minha liberdade e de um direito que me assiste.
Ah, e a propósito, fiquei também a saber que, "no mercado brasileiro de cigarros" trabalham 2,4 milhões de pessoas, mais do que na construção civil...!
Pena que continue a ser tão fácil limitar os direitos individuais, em sociedades democráticas, ao sabor de modas anglo-saxónicas...
Na mesma edição da "Veja", uma crónica da escritora, brasileira, Luft Lya, da qual destaco:
(...) para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás.(...).
Lá, como cá....!
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